Eu tenho uma espécie de dever,
o dever de sonhar,
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que
uma espectadora de mim mesma,
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
em salas supostas, invento palco, cenário,
para viver o meu sonho
entre luzes brandas
e músicas invisíveis.
o dever de sonhar,
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que
uma espectadora de mim mesma,
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
em salas supostas, invento palco, cenário,
para viver o meu sonho
entre luzes brandas
e músicas invisíveis.
(Fernando Pessoa)
Eu vi aqui
3 comentários:
Lindo poema,tenha uma ótima tarde.
Beijos,Fabi
Lindo lindo !
devíamos ser o melhor espectador do nosso espectáculo sempre!!!!!!
beijinhos e um optimo fim de semana
Adoro Fernando Pessoa...há um jogo, uma emoção antiga sempre presente nas palavras...
bom findi...bj!
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