Meu avô usava sempre um chapéu. Meu pai, tinha um para proteger sua cabeça do sol, do frio e da chuva. Ao entrar em casa, tirava o chapéu e batia a poeira do corpo. Depois que ele se foi, lá estava o chapéu, pendurado no quarto da casa da fazenda.
O velho pároco usava uma espécie de boina preta.
O vaqueiro nordestino tem no chapéu e no gibão a sua história e ele é a sua marca registrada.
Algumas figuras públicas, como Juscelino e Getúlio usavam o adereço para saudar a multidão.
Foi também o complemento fashion e sinal de respeito das mulheres de antes. Saber usá-lo era sinal de elegância.
Usados desde sempre, são como elmo de um guerreiro que também sabia que a cabeça devia ser protegida. Na Assembleia Maçônica, o Mestre jamais tira o seu chapéu.
Mas, e nos dias atuais? Somente os vemos nas coroadas cabeças da realeza que os ostentam como símbolo de importância, status e requinte.
Em tempos de tantos escândalos, safadezas e corrupção, são poucos os momentos que temos vontade de “tirar o chapéu” em sinal de respeito e admiração.
Todo este lero-lero é para dizer que como não me encaixo em nenhuma das categorias acima citadas vou sair com a cabeça descoberta. Fritando os miolos. E, quem sabe um dia, usá-los na decoração de algum cantinho do Kinder Ovo
4 comentários:
Não uso muito ...mas adoro chapéus...adorei também o post!
Bjs
Maria
Acho um charme, uma marca da moda e cultural, mas usar não uso e olhe que o sol de Salvador convida e não só eu que não uso, vejo bem poucas pessoas enchapeladas por aqui.
No máximo uso boné quando vou pedalar e as madeixas estão ou horrorosas ou escovadas. No mais, fora no São João que adoro ter para onde ir de caipira, fico de cuca e cabelos ao vento e ao sol para abrir as mexas e para exibir meus muitos e amados óculos escuros :)
Eu tb nao gosto de boné e nem chapeu... desde criança esquenta a cabeca.
Também não consigo usar. Em algumas pessoas eles ficam tão chiques, mas deixo para elas!!!!
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