E para exemplificar como esta paixão era grande afirmou “durante a nossa vida mudamos várias vezes de fornecedores, marcas de carro ou de geladeira, mudamos o nosso paladar e rejeitamos sabores e adquirimos novas preferências. Trocamos até de parceiros. Mas a paixão pelo seu time é eterna. Ele pode perder e até mesmo cair para a 2ª divisão e o torcedor continua fiel. Portanto, busquem sempre despertar esta mesma paixão”.
Confesso que resisti um tempo e fui contaminada pelo marido. Na verdade, nunca entendi direito porque um acontecimento que dura somente 90 minutos é relembrado anos depois, com riquezas de detalhes. Já se passaram 20 ou 30 anos e o nome dos jogadores, as faltas e erros do juiz, a alegria da vitória ainda é cantada em prosa e verso. Conseguem rever os mesmos lances e gols pela milésima vez.
Ontem foi um dia especial para a torcida azul de Minas Gerais. A maratona para acompanhar a minha paixão começou bem cedo, no jogo do time de vôlei e o primeiro título do dia estava garantido. Depois, foi gritar, vibrar e torcer por mais um título no futebol.
Quando vou ao campo eu fico observando os que estão à minha volta. A timidez e ansiedade de quem está no estádio pela primeira vez. Crianças que carregam a bandeira do clube como se fosse um manto sagrado. Não importa a idade, raça ou credo, todos estão unidos no mesmo objetivo. Todos conhecem as letras das músicas que incentivam o time. A coreografia parece ensaiada. Os palavrões, que a minha mãe nunca ensinou e sempre proibiu, saem com facilidade e naturalidade.
Irritar a torcida rival faz subir o nível de adrenalina na corrente sanguínea. Tem problema não porque na dose certa ela controla a frequência cardíaca e a pressão arterial. Além disto, provoca a queima de gordura nas células adiposas.
Eu sei que futebol não é questão de vida ou morte. Em nome dele já fizeram muitas obras desnecessárias. Mas sair de um estádio com a faixa de campeão é uma paixão que não tem preço.
Quando vou ao campo eu fico observando os que estão à minha volta. A timidez e ansiedade de quem está no estádio pela primeira vez. Crianças que carregam a bandeira do clube como se fosse um manto sagrado. Não importa a idade, raça ou credo, todos estão unidos no mesmo objetivo. Todos conhecem as letras das músicas que incentivam o time. A coreografia parece ensaiada. Os palavrões, que a minha mãe nunca ensinou e sempre proibiu, saem com facilidade e naturalidade.
Irritar a torcida rival faz subir o nível de adrenalina na corrente sanguínea. Tem problema não porque na dose certa ela controla a frequência cardíaca e a pressão arterial. Além disto, provoca a queima de gordura nas células adiposas.
Eu sei que futebol não é questão de vida ou morte. Em nome dele já fizeram muitas obras desnecessárias. Mas sair de um estádio com a faixa de campeão é uma paixão que não tem preço.
4 comentários:
Cá por casa o único verdadeiro fã é o meu filhote!
Bjs
Maria
Aqui a torcida é vermelha, do Inter! Eu não, mas os guris...bjs,chica
Entendo!
E sinto sem ir ao estadio a emoção, a paixão
Ñ tem explicação ou comparação
:)
Meu time perdeu mas vibrei pelo Flamengo, por Chica e sua trupe pelo Inter e por vc, Sr Kinder e Bernardo pelo Cruzeiro \o/
Acho que contagia mesmo...
Marido afirma que eu não reconheceria meu filho no estádio. "tudo o que eu nunca ensinei e sempre proibí, sai com tanta facilidade e naturalidade!"
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