terça-feira, 30 de setembro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Bolo sem farinha
Quando menina, fazíamos muitas vezes a viagem entre a cidade onde nós morávamos (terra do meu pai) à cidade onde minha mãe nasceu e tinha a sua família.
Hoje é um percurso de pouco mais de 1 hora mas naquele tempo de estrada de chão era um longo caminho, percorrido em muitas horas e que rendeu muitas histórias (todos passavam mal e o estomago não suportava as curvas da estrada, perdemos o sapato que seria usado na festa, as mulheres que não tinham coragem de abrir a porta da sua casa para nos atender, como era fazer xixi atrás das moitas, cantar com o meu pai “Oh! Siriema do Mato Grosso”, dividir o espaço com um porco, a Nossa Sra. que assistiu o banho do meu pai...um dia vou contando).
Uma dessas histórias, que ficou bem marcada na memória, foi o dia que, junto conosco, viajava a irmã do meu pai. Doceira de mão cheia, gostava também de flores e jardins. Diante de uma casinha à beira da estrada pediu para parar porque ia pedir uma muda da flor que a encantou. A dona da casa, tímida e solícita, explicou que gostaria muito de atender o seu pedido mas no momento era impossível porque o doce que estava no fogo precisava de atenção. Caso contrário ele ia “desandar”. Isto acontece quando fazemos doce à base de leite e que ele precisa ser mexido constantemente.
Minha tia não teve dúvida. Pegou o avental, a colher de pau que a sra tinha nas mãos e lá se foi para a cozinha terminar o doce.
Enquanto isto, nós as crianças, aproveitávamos para respirar fundo e espantar o dragão que atormentava o nosso estômago e ameaçava despejar todo o almoço.
Ao sair, minha tia levava a flor desejada e uma nova receita de doce.
E posso confirmar que as receitas que mais fazem sucesso são aquelas que ganhamos de alguém. Foram experimentadas. Testadas. Aprovadas.
A receita de hoje também recebi de alguém. Estava hospedada em um hotel, comi o bolo de chocolate e fui até a cozinha pedir a receita para a cozinheira. Do livro, bem sujinho de tanto ser usado, eu copiei a receita de hoje.
Pode fazer. Já repeti a receita e ele é muito bom.
Bolo de chocolate sem farinha
6 ovos inteiros
100 gramas de coco ralado
6 colheres de sopa de chocolate em pó
8 colheres de sopa de açúcar refinado
1 colher de sopa de fermento em pó
100 gramas de margarina ou manteiga
Bater todos os ingredientes no liquidificador e assar em forma untada e polvilhada com farinha de trigo
Desenformar e cobrir com brigadeiro mole e chocolate granulado.
Simples assim. Fácim, fácim...
Hoje é um percurso de pouco mais de 1 hora mas naquele tempo de estrada de chão era um longo caminho, percorrido em muitas horas e que rendeu muitas histórias (todos passavam mal e o estomago não suportava as curvas da estrada, perdemos o sapato que seria usado na festa, as mulheres que não tinham coragem de abrir a porta da sua casa para nos atender, como era fazer xixi atrás das moitas, cantar com o meu pai “Oh! Siriema do Mato Grosso”, dividir o espaço com um porco, a Nossa Sra. que assistiu o banho do meu pai...um dia vou contando).
Uma dessas histórias, que ficou bem marcada na memória, foi o dia que, junto conosco, viajava a irmã do meu pai. Doceira de mão cheia, gostava também de flores e jardins. Diante de uma casinha à beira da estrada pediu para parar porque ia pedir uma muda da flor que a encantou. A dona da casa, tímida e solícita, explicou que gostaria muito de atender o seu pedido mas no momento era impossível porque o doce que estava no fogo precisava de atenção. Caso contrário ele ia “desandar”. Isto acontece quando fazemos doce à base de leite e que ele precisa ser mexido constantemente.
Minha tia não teve dúvida. Pegou o avental, a colher de pau que a sra tinha nas mãos e lá se foi para a cozinha terminar o doce.
Enquanto isto, nós as crianças, aproveitávamos para respirar fundo e espantar o dragão que atormentava o nosso estômago e ameaçava despejar todo o almoço.
Ao sair, minha tia levava a flor desejada e uma nova receita de doce.
E posso confirmar que as receitas que mais fazem sucesso são aquelas que ganhamos de alguém. Foram experimentadas. Testadas. Aprovadas.
A receita de hoje também recebi de alguém. Estava hospedada em um hotel, comi o bolo de chocolate e fui até a cozinha pedir a receita para a cozinheira. Do livro, bem sujinho de tanto ser usado, eu copiei a receita de hoje.
Pode fazer. Já repeti a receita e ele é muito bom.
Bolo de chocolate sem farinha
6 ovos inteiros
100 gramas de coco ralado
6 colheres de sopa de chocolate em pó
8 colheres de sopa de açúcar refinado
1 colher de sopa de fermento em pó
100 gramas de margarina ou manteiga
Bater todos os ingredientes no liquidificador e assar em forma untada e polvilhada com farinha de trigo
Desenformar e cobrir com brigadeiro mole e chocolate granulado.
Simples assim. Fácim, fácim...
terça-feira, 23 de setembro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Pão tipo Subway
Fazer pão é muito simples. Basta juntar farinha, água e fermento.
É um instante mágico o momento do crescimento da massa. Um ambiente úmido e aquecido é tudo o que o fermento precisa para mostrar todo o seu potencial.
Ajuda bem se você tem disponível um marido musculoso para ajudar na hora do amasso – para sovar o pão, suas maldosas...
Quando resolvi voltar às origens e fazer o meu próprio pão encontrei o site Ora, Pitangas. A receita de hoje veio de lá – e outras trarei para vocês. Tudo o que já fiz dá super certo e eu recomendo.
Vamos lá?
Ingredientes:
2 e 1/2 colheres (chá) de fermento biológico granulado
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
3 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
2 colheres (chá) de sal
1 e 1/4 xícaras (chá) de água morna
Queijo parmesão ralados (1 xícara mais ou menos)
Ervas finas secas ou orégano seco
Modo de fazer:
Em uma vasilha pequena, coloque a água morna e salpique o fermento por cima.
Deixe ficar por 5 minutos ou até começar a borbulhar. Misture o azeite de oliva.
Em uma vasilha grande, misture a farinha e o sal. Coloque a mistura de fermento por cima. Sove a massa até estar bem incorporada ( pode ser sovada na vasilha ou na superfície enfarinhada).
Pincele com azeite. a vasilha onde deixará a massa crescer
Coloque a massa, cubra com plástico ou pano limpo, e deixe crescer até que dobre de volume
Na superfície enfarinhada, divida a massa em três, e faça os pães, modelando em formato de pão para sanduíche.
Coloque na assadeira untada levemente com azeite.
Faça de 3 a 4 cortes em diagonal, em cada pão.
Deixe crescer por mais 1 hora, ou até que tenham dobrado de volume, cobertos com um pano de prato
Ligue o forno pra pré-aquecer.
Pincele os pães com gema de ovo misturada com um fio de azeite, e espalhe as ervas (ou o orégano) e o parmesão sobre os pães.
Leve ao forno pré-aquecido na temperatura alta e asse por 15 a 20 minutos, ou até estarem dourados.
Retire do forno, transfira pra uma grade e deixe esfriar.
É um instante mágico o momento do crescimento da massa. Um ambiente úmido e aquecido é tudo o que o fermento precisa para mostrar todo o seu potencial.
Ajuda bem se você tem disponível um marido musculoso para ajudar na hora do amasso – para sovar o pão, suas maldosas...
Quando resolvi voltar às origens e fazer o meu próprio pão encontrei o site Ora, Pitangas. A receita de hoje veio de lá – e outras trarei para vocês. Tudo o que já fiz dá super certo e eu recomendo.
Vamos lá?
Pão tipo Subway
2 e 1/2 colheres (chá) de fermento biológico granulado
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
3 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
2 colheres (chá) de sal
1 e 1/4 xícaras (chá) de água morna
Queijo parmesão ralados (1 xícara mais ou menos)
Ervas finas secas ou orégano seco
Modo de fazer:
Em uma vasilha pequena, coloque a água morna e salpique o fermento por cima.
Deixe ficar por 5 minutos ou até começar a borbulhar. Misture o azeite de oliva.
Em uma vasilha grande, misture a farinha e o sal. Coloque a mistura de fermento por cima. Sove a massa até estar bem incorporada ( pode ser sovada na vasilha ou na superfície enfarinhada).
Pincele com azeite. a vasilha onde deixará a massa crescer
Coloque a massa, cubra com plástico ou pano limpo, e deixe crescer até que dobre de volume
Na superfície enfarinhada, divida a massa em três, e faça os pães, modelando em formato de pão para sanduíche.
Coloque na assadeira untada levemente com azeite.
Faça de 3 a 4 cortes em diagonal, em cada pão.
Deixe crescer por mais 1 hora, ou até que tenham dobrado de volume, cobertos com um pano de prato
Ligue o forno pra pré-aquecer.
Pincele os pães com gema de ovo misturada com um fio de azeite, e espalhe as ervas (ou o orégano) e o parmesão sobre os pães.
Leve ao forno pré-aquecido na temperatura alta e asse por 15 a 20 minutos, ou até estarem dourados.
Retire do forno, transfira pra uma grade e deixe esfriar.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
A grande família
E concordo plenamente com ele.
Bem, para ser sincera, é a família do meu sogro que é muito festeira. Tudo é motivo para uma festa e se não tiver motivo eles inventam.
E nem precisa ser uma grande festa porque a diversão está garantida quando dois ou três se encontram. Eles gostam de cantar, apreciam um jogo de cartas e a mesa da cozinha está sempre disponível para as conversas de família.
Tudo começa com um golinho de café, um pão de queijo quentinho, uma broinha de fubá ou um biscoito de polvilho. Aí a prosa segue por horas.
Desde 1986 eles realizam, anualmente, a festa Reencontro dos Mendes e Bernardes - REMENBER. Em um fim de semana, tentamos reunir o maior número de pessoas e, além de muita comida, tem sempre brincadeiras entre as famílias, como a disputa “Minha família é show” com apresentações de cada grupo.
Veja aqui
Desta festa, surgiu o Jornal Remenber
Ele é enviado por e-mail, todos os meses. O jornal traz notícias da família, lembra as datas dos aniversariantes do mês, conta quem viajou, quem chegou, os nascimentos e falecimentos. Quando começou, fizemos o perfil das pessoas de 3 gerações – quem são, onde moram, o que fazem.
Completamos 6 anos e já fizemos 68 edições.
TCHAN, TCHAN, TCHAN, TCHAN... música de suspense porque ele é sensacional.
O Álbum de Figurinhas do Remenber.
Já comecei a colecionar o meu. Tem figurinhas difíceis (são as pessoas que sempre estão presentes nos eventos da família, ou seja, as fáceis se tornaram difíceis), foi montado todo um sistema de logística para a distribuição de álbuns e figurinhas (ele deverá estar pronto para o encontro de 2015) e a festa de lançamento foi ótima.
E assim arrumamos mais um motivo para fazer festa: ontem foi promovido um bingo cuja prenda era uma figurinha difícil...
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Hoje é dia de saudade
Aprendi a contar o tempo com as suas orquídeas. Elas sempre chegam em setembro, mês datado em meu coração.
No passado, era um tempo de muito riso porque comemorávamos os aniversariantes do mês. Hoje, é lembrança dos que partiram.
A saudade chega de mansinho para lembrar que ficou um vazio e que não é possível frear as lágrimas porque a saudade é dor doída.
Saudade é ausência física, impressa em fotos. Foi costurada no coração e de lá não pode fugir. Não para de crescer, faz parte de nós e não tem fim.
Mas a saudade traz de volta as lembranças bonitas, as histórias cheias de vida, muito carinho e amor. A saudade até consegue trazer de volta o sorriso.
Haroldo, Helena e Maria Helena, nós nos veremos no outro lado da vida. Com certeza.
No passado, era um tempo de muito riso porque comemorávamos os aniversariantes do mês. Hoje, é lembrança dos que partiram.
A saudade chega de mansinho para lembrar que ficou um vazio e que não é possível frear as lágrimas porque a saudade é dor doída.
Saudade é ausência física, impressa em fotos. Foi costurada no coração e de lá não pode fugir. Não para de crescer, faz parte de nós e não tem fim.
Mas a saudade traz de volta as lembranças bonitas, as histórias cheias de vida, muito carinho e amor. A saudade até consegue trazer de volta o sorriso.
Haroldo, Helena e Maria Helena, nós nos veremos no outro lado da vida. Com certeza.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
O preferido
Depois de casada, durante um longo período, morei em uma casa.
Não tive filhos e marido viajava com frequência.
Era uma casa grande, com quintal e jardim.
Esta casa foi roubada algumas vezes. Oito vezes, para ser mais precisa. Felizmente, nunca estávamos em casa e, desde o primeiro roubo, nunca mais entrei em casa sem prestar atenção em tudo ao redor. Se estava tudo exatamente como deixei. Para perceber o menor sinal de que outra pessoa – sem ser convidada – deixou suas marcas por ali.
Tinha um lado bom: foi o período da minha vida em que todos os eletrodomésticos eram novinhos porque o seguro pagava por tudo. Videocassete (lembra-se dele?) vinha sempre com mais “cabeças”. A televisão? Sempre de última geração. Só ficavam velhinhos os que eles não conseguiam carregar, como geladeira e fogão. E esta farra acabou quando fomos para um apartamento.
O lado ruim: medo. Muito medo de qualquer barulho. Um barulho da janela que bate. Taquicardia, transpiração excessiva, um estado de alerta. Respiração acelerada. Músculos enrijecidos. Até descobrir que era o vento, que estava tudo bem.
Nestas horas, sempre acreditei que a melhor maneira de agir é se adiantar. Acendia as luzes todas e corria para a cozinha e ligava o liquidificador. No silêncio total da noite ele faz um barulho incrível e acordava até o cachorro, que nunca serviu para espantar ninguém (um dia ainda conto as histórias dele e do seu suicídio).
E foi assim que caí de amores pelo liquidificador.
Ele também me ensinou a preparar os primeiros bolos (veja aqui). Eu tinha muita dificuldade com as tais claras em neve e os meus bolos ficavam solados. Um horror... e iam diretamente para a lixeira.
Tenho sempre dois em casa: um deles apenas para suco. E o outro é “pau para toda obra”. Para lavar, uma dica: coloque um pouco de detergente e água. Ligue por alguns minutos e ele nem vai se lembrar mais do cheiro do que você preparou.
Mais vamos à receita de hoje? Hoje trouxemos a famosa Torta de Liquidificador. Esta massa é muito saborosa e o recheio você escolhe. Pode ser de frango, atum, palmito, cogumelos, calabresa e o que estiver “sobrando”. Ou tudo junto e misturado. Hoje eu fiz a de salsicha.
Tem também o suco de mamão. Meninas, vocês vão ver como ele é gostoso e simples de fazer. E pode tomar sem culpa porque não leva açúcar.
Ingredientes da massa
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 ovo
1 envelope de sopa creme de cebola (ou de galinha)
2 colheres (sopa) de queijo ralado
1 xícaras (chá) de óleo
2 xícaras (chá) de leite
2 colheres (sopa) de fermento em pó.
Modo de fazer:
- Bater, no liquidificador, todos os ingredientes da massa
Ingredientes do Recheio
1 cebola média picada
3 tomates (sem sementes) picados
100 gramas de azeitonas picadas
2 colheres (sopa) de azeite
Orégano
Sal
Pimenta
Salsichas levemente aferventadas
Modo de fazer:
- Misturar os ingredientes e colocar por cima da massa.
Não tive filhos e marido viajava com frequência.
Era uma casa grande, com quintal e jardim.
Esta casa foi roubada algumas vezes. Oito vezes, para ser mais precisa. Felizmente, nunca estávamos em casa e, desde o primeiro roubo, nunca mais entrei em casa sem prestar atenção em tudo ao redor. Se estava tudo exatamente como deixei. Para perceber o menor sinal de que outra pessoa – sem ser convidada – deixou suas marcas por ali.
Tinha um lado bom: foi o período da minha vida em que todos os eletrodomésticos eram novinhos porque o seguro pagava por tudo. Videocassete (lembra-se dele?) vinha sempre com mais “cabeças”. A televisão? Sempre de última geração. Só ficavam velhinhos os que eles não conseguiam carregar, como geladeira e fogão. E esta farra acabou quando fomos para um apartamento.
O lado ruim: medo. Muito medo de qualquer barulho. Um barulho da janela que bate. Taquicardia, transpiração excessiva, um estado de alerta. Respiração acelerada. Músculos enrijecidos. Até descobrir que era o vento, que estava tudo bem.
Nestas horas, sempre acreditei que a melhor maneira de agir é se adiantar. Acendia as luzes todas e corria para a cozinha e ligava o liquidificador. No silêncio total da noite ele faz um barulho incrível e acordava até o cachorro, que nunca serviu para espantar ninguém (um dia ainda conto as histórias dele e do seu suicídio).
E foi assim que caí de amores pelo liquidificador.
Ele também me ensinou a preparar os primeiros bolos (veja aqui). Eu tinha muita dificuldade com as tais claras em neve e os meus bolos ficavam solados. Um horror... e iam diretamente para a lixeira.
Tenho sempre dois em casa: um deles apenas para suco. E o outro é “pau para toda obra”. Para lavar, uma dica: coloque um pouco de detergente e água. Ligue por alguns minutos e ele nem vai se lembrar mais do cheiro do que você preparou.
Mais vamos à receita de hoje? Hoje trouxemos a famosa Torta de Liquidificador. Esta massa é muito saborosa e o recheio você escolhe. Pode ser de frango, atum, palmito, cogumelos, calabresa e o que estiver “sobrando”. Ou tudo junto e misturado. Hoje eu fiz a de salsicha.
Tem também o suco de mamão. Meninas, vocês vão ver como ele é gostoso e simples de fazer. E pode tomar sem culpa porque não leva açúcar.
Torta de Liquidificador
Ingredientes da massa
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 ovo
1 envelope de sopa creme de cebola (ou de galinha)
2 colheres (sopa) de queijo ralado
1 xícaras (chá) de óleo
2 xícaras (chá) de leite
2 colheres (sopa) de fermento em pó.
Modo de fazer:
- Bater, no liquidificador, todos os ingredientes da massa
Ingredientes do Recheio
1 cebola média picada
3 tomates (sem sementes) picados
100 gramas de azeitonas picadas
2 colheres (sopa) de azeite
Orégano
Sal
Pimenta
Salsichas levemente aferventadas
Modo de fazer:
- Misturar os ingredientes e colocar por cima da massa.
Polvilhar queijo mussarela (que deveríamos escrever muçarela, mas acho muito feio) ralada e levar ao forno médio até dourar.
Uma dica: você quer preparar esta torta e servir no dia seguinte? Coloque para assar sem o queijo. No dia seguinte, quando for esquentar, polvilhe o queijo antes de levar ao forno. É que o queijo não derrete 2 vezes e desta forma ela vai ficar como se estivesse sido assada à pouco.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
De volta.
Voltei à sua casa. O pequeno jardim e a porta que se abre para um passado que já vai ficando distante. Começo a achar que suas paredes ficaram encantadas porque o ambiente é sempre mágico, feliz e repleto de sensações prazerosas.
Ainda sinto o cheiro do seu perfume nas roupas e nos objetos. Meus olhos teimam em não ver que o tempo deixa as suas marcas. Aqui sou abraçada, recebo colo e aconchego.
Me alimento destas lembranças e sei que este sempre será um lugar especial.
Ponto de encontro, lugar das brincadeiras inesquecíveis. Cama quentinha, ouvir histórias da família até mais tarde, olhar as fotos que registraram estes momentos que ficam guardados na memória, com muito carinho.
Sair às ruas, ser reconhecida e abraçada traz as palavras de Drummond.
Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
Este amor me alimenta e esqueço o meu cansaço. Procuro pelas minhas raízes. Em cada passo encontro um pouco de vocês e em cada lembrança um pouco da luz que sempre nos uniu. Não quero esquecer. Preciso deste reencontro para viver. Preciso desta força para continuar.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
A panela suja
Tô adorando esta vida de cozinheira e as conversinhas de comadre.
A carne de panela deu o que falar e antes de pegar aquela panela que ficou suja desde a semana passada...
... pode sentar que vamos esclarecer alguns pontos:
- Eu não corto a carne em pedaços porque assim eu estarei quebrando as fibras da carne e dificultando o seu cozimento porque ela fica mais dura. É por este mesmo motivo que não devemos “furar” a carne para introduzir temperos.
- Como não sou açougueiro de carteirinha ficou complicado explicar como se chama a maçã de peito em outras regiões (e até mesmo fora do país). É que os cortes são feitos de maneira diferente em cada estado do nosso país e em todo o mundo.
- Fiz uma pesquisa a respeito e ele também pode ser chamado de granito, posta gorda ou simplesmente peito. Podendo ainda ser chamado de pecho (espanhol), poitrine (francês) ou brisket (inglês).
- É um corte que possui músculos e fibras grossas e compridas, coberto com uma grossa camada de gordura de cor amarela que deve ser retirada na hora de servir.
- Quando cozinhamos a maçã de peito também sobra o caldo do cozimento da carne e depois de gelado ele vai separar a gordura. Basta jogar esta gordura fora e aproveitar o caldo no preparo de sopas ou temperar o feijão. Portanto, a carne fica saborosa e macia, mas não fica gordurosa.
Por aqui, chamamos isto de “borra” e você pode utilizar para preparar outros pratos.
Hoje apresento 3 sugestões:
Caldo de legumes:
Pique e cozinhe (na panela utilizada para a carne de panela) os legumes de sua preferência: mandioquinha, batata, cenoura, batata-doce. Podemos usar um pouco do caldo de cozimento da carne.
Quando estiver cozido acrescente repolho em tiras e cubinhos de mandioca (que ensinei a preparar aqui).
Cozinhe o feijão de sua preferência com folhas de louro.
Na panela (suja de borra de carne) frite bacon em pedacinhos, em fogo baixo para que ele libere a sua gordura. Reserve o bacon.
Na gordura quente, adicione cebola picadinha e refogue bem. Junte o feijão, tempere com sal e pimenta.
Ferva por mais ou menos 10 minutos. Deixe amornar e bata em um liquidificador (se gostar, pode colocar um pouquinho de orégano. Coloque em copinhos, polvilhe com o bacon e sirva. Pode colocar também com cheiro verde bem picadinho.
Farofa
Na panela (suja de borra de carne) coloque um pouco de manteiga e frite pedacinhos de bacon. Depois acrescente a cebola picadinha. Quando elas ficarem transparentes acrescente tomate (sem sementes) picadinhos, pimentão picadinho. Tempere com caldo de galinha (sempre prefiro o de galinha porque é mais suave).
Depois coloque a farinha de mandioca, mexendo delicadamente. Se necessário, coloque mais um pouquinho de manteiga.
Depois coloque a farinha de mandioca, mexendo delicadamente. Se necessário, coloque mais um pouquinho de manteiga.
Existe uma grande diversidade entre os tipos de farinha de mandioca no país e qualquer uma pode ser utilizada. Eu prefiro a farinha de mandioca branca fina, que é produzida na Bahia.
E o que resta? A borra temperou o alimento que preparamos e sobra uma panela limpinha, fácil de lavar.
Na próxima semana vamos aprender como um eletrodoméstico pode ser muito útil em nossa cozinha e também utilizado para espantar o nosso medo e prováveis ladrões... Tchan Tchan Tchan Tchaaaaaan...
Completando:
Aqui já ensinei a fazer Péla égua, que também utiliza uma panela suja de restos de carne.
Completando:
Aqui já ensinei a fazer Péla égua, que também utiliza uma panela suja de restos de carne.
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