Vai ser feliz assim na Califórnia

À partir de San Francisco, pela rodovia Pacific Highway 1, viajamos por uma região conhecida como Big Sur.

Se você consultar os guias de turismo vai encontrar os seus limites geográficos. Mas o Big Sur está acima destes limites e é quase um estado de espírito.

A estrada foi entalhada nos penhascos de onde podemos admirar um litoral praticamente intocado. Do outro lado vemos as majestosas montanhas de Santa Lucia.

A cada curva um Oh! de surpresa e passo a acreditar que o Oceano Pacífico é a maior extensão de água da terra. Falésias, uma sucessão de parques estaduais com sequoias, cachoeiras que desaguam no mar, elefantes-marinhos aquecendo-se nas costas arenosas, ciprestes que crescem nos penhascos e têm o seu formato desenhado pelo vento, cânions, prados encobertos por nevoeiro e por vezes uma chuva fina e fria do outono.

A Pacific Highway 1 é uma estradas bem conservada, mas de pista simples e suas curvas acentuadas e morros íngremes exigem cuidado na direção.

Devagar, parando sempre nos pontos de observação ao longo da estrada, vamos desfrutando, quase de graça, de uma beleza que um rei, mesmo que tenha todo o dinheiro da terra, não vai poder comprar.

Ao anoitecer, dormimos no Fernwood Resort. Uma pousada simples, casa de madeira no meio da floresta. A pequena loja de conveniência supre as nossas necessidades e do bar, que tem a atmosfera de uma taberna, vem o som da música local.

Uma breve passagem por Monterrey e almoçamos na Cannery Row. È uma rua onde antigamente se concentravam às fábricas de conserva das sardinhas.

Estas fábricas foram fechadas na década de 1950 quando as sardinhas desapareceram desta região. Hoje estas instalações foram transformadas em lojas e restaurantes onde comi uma sardinha dos deuses.

Amanhã falamos sobre Carmel. Um lugar encantador .... e caro.