quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Bom dia



Estamos dando um tempo.

Preciso renovar as energias, sair de férias e andar por aí.

Preciso de uma pausa para arrumar a casa.

Preciso buscar novas ideias e inspirações.

Volto no dia 01 de dezembro.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

terça-feira, 28 de outubro de 2014

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

domingo, 26 de outubro de 2014

sábado, 25 de outubro de 2014

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Pizza

Usamos muito a expressão “acabar em pizza” e quase sempre está relacionada a um fato político.

Pesquisando sobre a origem desta expressão descobri que ela surgiu após uma calorosa discussão entre diretores do clube do Palmeiras, em São Paulo. Quando terminou a reunião, como se não houvesse acontecido nada, todos foram comer uma pizza e ficou tudo como dantes..

Assim é este país. Acostumados a enxergar apenas 1 palmo à frente do nosso umbigo, se não somos incomodados, se não pisam nos nossos calos, deixamos para lá.

O ouvido parece que fica debaixo do braço. Se o assunto não nos diz respeito, ignoramos solenemente o que o outro está dizendo.

Jornais e revistas estão presentes na casa de poucos. Portanto, informação não chega a todos.

É uma minoria que tem consciência do que é viver em uma comunidade, quais são os nossos direitos e deveres e que todos nós somos responsáveis pelos nossos atos.

Mas vejo crescer, felizmente, um movimento disposto a dar um basta a isto tudo. Chega de somente ficar criticando e exibindo a nossa indignação. Para sermos justos é preciso que até mesmo nossos pequenos (serão pequenos?) desvios sejam encarados.

O bueiro entupiu? Lembra-se da última vez que jogou aquele saco plástico pela janela do carro? Ou a latinha de refrigerante?

Temos falta de a água? E você acha normal continuar lavando a sua calçada?

O trânsito está ruim? E qual o problema em parar em fila dupla – só um minutinho – para pegar a criança no colégio ou tirar dinheiro no caixa eletrônico?

Assim, exercitando pequenos atos de respeito que inocentemente achamos que não vai contaminar todo o país, vamos cobrar retidão daqueles que nos governam.

Honra, decência, respeito ao bem público não são qualidades desejadas. São valores que devem fazer parte da nossa personalidade e que devem ser o norte das nossas vidas.

Por isto, pizza por aqui só na cozinha. A receita de hoje veio do blog Ora, Pitangas e eu vou só variando o recheio. Rende muito (é uma pizza enorme) e fica deliciosa.

Vamos lá?


Ingredientes

3 e 1/4 de xícara de farinha de trigo
2 colheres de chá de fermento granulado seco
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
Aproximadamente 1 e 2/3 de xícaras de agua morna (ou soro)
2 colheres de azeite de oliva

Coloque todos os secos em uma bacia, junte o azeite, misture com uma espátula tipo pão duro, e vá colocando água ou até agregar e desprender da lateral da bacia, fica uma massa pegajosa, cubra e deixe descansar por 1 hora.

Depois deste tempo, unte uma assadeira com azeite e despeje a massa, aguarde uns 10 minutos até a massa relaxar um pouco, unte as mãos e espalhe a massa. Faça furos com os dedos e espalhe a cobertura.


Recheio

Fatiar a cebola temperar com orégano, manjericão, pimenta calabresa, alecrim e alho desidratado, reservar.

Espalhar um camada bem fina de molho de tomates 

Espalhar salaminho italiano (pode usar calabresa processada) 

Por último colocar as cebolas temperadas, regar com azeite e assar em forno médio

E prontinha para saborear


Bom dia


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Exposição

O bordado é um trabalho delicado e que vai tecendo desenhos com linhas coloridas e agulhas.

A cada ponto o desenho vai tomando formas e expressa a nossa alma, traz vida e alegria.













Eu levei algumas toalhas e o quadro de lembranças que você já viu por aqui



Com linha e uma agulha
Eu mudo minha vida 
Um pequeno ponto de amor
E eu faço uma viagem

Bom dia

Eu vi aqui

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Exposição

Neste fim de semana foi realizada a exposição do Espaço Maria Arte e Oficio.

Cada aluna expõe os seus trabalhos pessoais e a turma faz um trabalho de pesquisa. Este ano escolhemos a obra de Guignard.

Alberto da Veiga Guignard, é o pintor brasileiro considerado um ícone da arte moderna, e em sua obra encontramos traços líricos e amenos.

Aos 36 anos, conheceu Amalita Fontenelle, por quem se apaixonou. E durante 5 anos desenhou cartões alegres, coloridos e que exibiam técnicas variadas, do nanquim às colagens, desenhos e impressões.

São 121 cartões que comemoram diferentes épocas do ano, como o Carnaval e o Natal. Não foram enviados porque este foi um amor não revelado, um amor platônico.

Nosso grupo fez uma releitura destes cartões, bordando os seus desenhos e reproduzindo as frases
.








Amanhã eu trago as fotos de alguns trabalhos

Bom dia


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Saladinhas para refrescar

Estamos vivendo tempos de estiagem e seca. No sudeste encontramos paisagens semelhantes a que sempre vimos no Nordeste. Experimentamos as dificuldades provocadas pela falta de água.

O homem chegou, desfez a natureza e até mesmo o São Francisco secou. E a profecia do beato não se realizou: “o sertão vai virar mar”, mas o seu medo se materializou “o mar também vire sertão”.

Dias assim pedem saladas. Fáceis, práticas e saborosas.


Batatas cozidas, bacalhau dessalgado e aferventado e azeitonas pretas. Regue com azeite (os ingredientes devem estar quentes). Junte salsinha desidratada, corrija o tempero. Leve para gelar.


Tomate cereja, muçarela de búfala, cogumelos, azeitonas verdes  recheadas, salsinha desidratada e manjericão. Regue com azeite e tempere a gosto.


Folhas verdes, cubos de queijo prato, tomate cereja, rúcula, damascos. Regue com azeite e tempere a gosto.

Bom dia

Eu vi aqui

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Uma pergunta e várias análises


Você acha que o professor é desvalorizado no nosso país?

Sim, esta é a opinião geral. Como é de conhecimento de todos que as nossas escolas não atendem com qualidade os nossos alunos.

Uma escola de qualidade implica ter um projeto pedagógico e uma proposta de filosofia educativa. Significa ter pessoas preparadas para exercerem esta função. Significa ter estrutura e material disponível.

E, na maioria das escolas públicas isto não é real.

O governo não cumpre o seu papel e os professores, do outro lado, nunca aprenderam a reivindicar. Ao longo dos anos tenho acompanhado as greves do setor (uma vantagem da idade é que somos testemunhas da história) e no balaio de gato da pauta sempre encontramos “por melhores salários” e também “por melhores condições de trabalho”.

Mesmo insatisfeitos recolhem o aumento de salário e voltam para as suas escolas sem um passo em direção das melhores condições de trabalho.

Aqui no estado os professores vivem brigando com o governo porque ele implantou a meritocracia. Não vou entrar em pormenores porque desconheço os parâmetros mas premiar pelo bom trabalho prestado é um sinal positivo e um avanço. O aumento salarial para todos coloca no mesmo balaio os alhos e os bugalhos.

E só vamos ter um novo patamar educacional – de qualidade - se pudermos encontrar em nossas salas de aula a Dona Julieta, ardida como pimenta mas que consertava toda letra feia dos alunos. Se encontrarmos a Dona Idinha, uma fada mágica que nos fazia entender que aqueles símbolos eram letras e que juntando o lé com o cré iríamos mergulhar na magia dos livros. Queria encontrar a Eliete que me ensinou o amor à poesia e despertou o dom da declamação. Ficaria feliz em rever a Dona Clarinha, fina e elegante no alto dos seus sapatos, a exigir que os adolescentes fossem gentis e educados, que soubessem usar o muito obrigado e o por favor. O Professor Wantuil com a sua erudição, o Professor Marcus e o seu amor ao teatro. A Dona Noélia e sua voz suave. E a Dona Cléria, sempre suja de giz e que caminhava pelas ruas da cidade desenhando fórmulas matemáticas no ar.

Estes e tantos outros deixaram a sua marca em minha vida e eu carrego um pedacinho deles comigo. Por eles e por aqueles que trilham o mesmo caminho, eu envio aos professores o meu abraço carinhoso.



Bom dia

Eu vi aqui

terça-feira, 14 de outubro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Meu queixo caiu.




Não tenho filhos. Durante um certo tempo consegui acompanhar o que acontecia com as crianças e adolescentes porque vivia rodeada pelos sobrinhos.

Depois, eles cresceram, casaram e nossos encontros foram ficando mais raros.

Mas tenho amigas com filhos ou netos nesta faixa etária (11 a 14 anos) e foi uma delas que me enviou este link.

Trata-se de um vídeo cuja temática é discutir masturbação, relação sexual e relação gay. Está disponível no Portal do Professor, do MEC e ele incita as crianças a iniciarem a sua vivência sexual.

Com o objetivo de combater o preconceito este e outros vídeos disponíveis são indicados para que o professor possa fomentar a desconstrução do modelo tradicional de família que conhecemos, formada a partir da união entre um homem e uma mulher.

Meu queixo caiu quando entendi que estamos falando para um público que ainda não tem a plena capacidade de fazer suas escolhas. Aliás, nesta faixa etária (se eu me lembro ainda pois faz tanto tempo) a minha melhor amiga era muito mais importante e ocupava um espaço muito maior na minha vida do que aquele rapazola, com barba ainda por nascer. Mais tarde, me apaixonei de verdade e ela foi a madrinha do meu casamento.

Um outro tópico a ser observado é que em nenhum momento vemos os pais da criança conversando sobre educação sexual ou suas dúvidas. Sempre são vistos como opressores e que devemos esconder deles o que estamos fazendo.

Vale a pena também ver os livros recomendados pelo atual Governo Federal. Neles é possível acompanhar a luta de Delúbio e Dirceu para provarem a sua inocência. Em outro material exalta a presidente e diminui os concorrentes (http://deolhonolivrodidatico.blogspot.com.br/).

Aí só me resta perguntar: que país é este? E eu acredito que posso ouvir: Beatriz, estes são os novos tempos. Se não concorda, vá curtir a sua aposentadoria bem longe daqui.


Você tem filhos em idade escolar? Acompanha o que eles estão recebendo dos seus professores?
























Bom dia

Eu vi aqui

domingo, 12 de outubro de 2014

sábado, 11 de outubro de 2014

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O azeite

Tô sumida, não é? Um Bom Dia, todo dia e não consigo chegar até aqui.

É que não quero escrever. Não quero buscar imagens bonitas. Minha linha do tempo no Facebook está transbordando de mensagens agressivas e perfis falsos.

As pessoas não percebem que ao defender alguém atacando o outro ficam niveladas. Iguais.

O outro é essencial na minha vida. Eu posso não concordar com ele. Eu posso não comungar com as suas ideias e conceitos. Eu posso não beber da mesma água.

Mas ele é o meu parâmetro. Ele me faz ficar melhor. Ele me faz querer aprender e buscar o saber.

Se as urnas cuspiram um resultado que você não queria, resta aceitar.

Não posso culpar o eleitor que escolheu o palhaço ou o homofóbico. Quando utilizo a mesma moeda como resposta estou usando o mesmo ódio e preconceito. Não é a minha escolha mas tenho que reconhecer o direito do outro para fazer a sua escolha.

Livre arbítrio. Livre escolha. Respeito pela decisão tomada. Assim como eu quero que a minha decisão seja respeitada. Convivendo lado a lado dando ao outro o que temos de melhor.

Semelhante ao azeite. Produzido à partir da azeitona, fruto da oliveira que desde a antiguidade é considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória para os povos.

Na Bíblia o azeite é utilizado como símbolo da presença do Espírito Santo.

Quando as águas do dilúvio cessaram e a arca ainda navegava sobre as águas, o patriarca Noé soltou uma pomba que retornou trazendo um ramo de oliveira.

Na cozinha ele dá ao alimento um sabor e aroma peculiares.

A “não receita de hoje” (porque não tem quantidades específicas), mostra como podemos usar o azeite para fazer uma entrada saborosa para um jantar.

Basta juntar ao azeite pequenas porções de pimenta calabresa, ou aliche, ou zattar (utilizado na comida árabe), alho frito, ervas aromáticas e o que mais tiver em casa. Eles não se misturam, mas um fornece ao outro o seu sabor.

Pães variados e uma taça de vinho completam o cardápio.

E uma boa prosa. De preferência sobre política. Aquele política que prioriza o cidadão. Porque eu acredito que somente participando ativamente podemos mudar este país. E aprender a viver com sabedoria e paz.



Bom dia

Eu vi aqui

quarta-feira, 8 de outubro de 2014