terça-feira, 31 de março de 2015

Réquiem para a humanidade


Esta foto correu o mundo. Mostra uma criança síria, de 4 anos, que ao ver a máquina fotográfica a confundiu com o cano de uma arma e fez o gesto que significa rendição.

A foto foi feita pelo turco Osman Sağırlı, em um campo de refugiados. A menina chama-se Hudea.

Ela deveria carregar nas mãos um brinquedo. Um sorriso nos lábios. Uma esperança no olhar.

Mas o seu rosto reflete todo o sofrimento de um povo.

Mais do que um adulto, são as crianças, em sua inocência, que nos mostram como nos tornamos desumanos.

Onde foi que deixamos os sentimentos de gratidão, piedade, generosidade, amor ao próximo, ética, afetividade, compaixão, conciliação, desapego, respeito, dignidade, encantamento, esperança, espiritualidade, ternura?

Deveríamos ter aprendido que toda escolha tem a sua consequência e o que nos resta hoje é uma imensa dor.

Por isto devemos chorar por Hudea e por tantas outras crianças que não estão recebendo a merenda escolar porque o dinheiro foi desviado.

Chorar pelos pacientes que buscam os serviços de saúde e não encontram conforto e atendimento adequado.

Chorar pelos que promovem guerras em nome de uma religião.

Chorar pelos “líderes políticos” que mesmo atolados em um lamaçal conclamam os seus companheiros a levantar a cabeça e seguir em frente.

Chorar pelos que perderam os seus empregos porque as grandes empresas estão demitindo por causa do efeito “cascata” provocado pela corrupção.

Hoje, Hudea, eu queria – assim como milhões de pessoas por todo o mundo – abraçar você. Alimentá-la – com amor e alimento. Agasalhar o seu coração e o seu corpo pequenino. E principalmente, eu queria tirar este medo do seu olhar.

Não posso. Você não está ao alcance dos meus braços. Mas rezo por você e pela humanidade, pedindo que os homens de boa vontade consigam reverter esta trajetória de decadência da espécie humana.


E peço que Nossa Mãe Maria a proteja com o seu manto sagrado.



Bom dia


segunda-feira, 30 de março de 2015

quinta-feira, 26 de março de 2015

quarta-feira, 25 de março de 2015

Bom dia

E a Páscoa está chegando

terça-feira, 24 de março de 2015

segunda-feira, 23 de março de 2015

sexta-feira, 20 de março de 2015

A costureira


Velha costureira
Companheira como está ?
Não levante da cadeira
Só vim perguntar
Se um peito rasgado
Você pode costurar
Com agulhas da alegria
E os fios de raios de luar
Quero um sol bordado
No meu coração
Pra aquecer no peito
Uma grande paixão
E eu lhe pago assim que puder
Com a nova canção
Que eu fizer

Bom dia


Outra sexta-feira! Para onde foram os meus dias?

quinta-feira, 19 de março de 2015

Nossa culinária em terras do Tio Sam

Foi a internet que trouxe esta amiga para a minha vida. Como uma brisa suave, ela invadiu o meu coração e nos identificamos. Encontramos semelhanças e afinidades. No dia que nos encontramos pessoalmente pela primeira vez já sabíamos tudo o que era importante e significativo saber uma sobre a outra. Era o coração falando.

E ela gosta de dar passos adiante. De um blog de sucesso garantido (Casa de Retalhos) ela partiu para novos desafios. Aqui ela compartilha seus projetos, mostra as suas fotografias e suas receitas. Em inglês, para que os americanos conheçam a nossa culinária.

Quer ver algumas destas fotos de receitas? São de dar água na boca e sempre do jeito que a gente gosta: simples e muito saborosas (lá no site você vai ver, bem explicadinho, o como fazer).

E não se esqueça de deixar um recadinho porque ela vai ficar muito feliz.





Bom dia

Café com flores, para trazer alegria e nos fazer transbordar de felicidade.

quarta-feira, 18 de março de 2015

terça-feira, 17 de março de 2015

segunda-feira, 16 de março de 2015

sexta-feira, 13 de março de 2015

quinta-feira, 12 de março de 2015

Moqueca de Ovo da Tina

Comer na Bahia é uma festa de cores e sabores.

É sempre um ritual, com oferendas para os orixás.

A culinária baiana reúne as receitas milenares dos indígenas, a rusticidade das senzalas dos escravos e o requinte da cozinha portuguesa.

E sempre vale a pena provar os gostos, os aromas e os temperos.

E foi de terras baianas que recebi a receita de hoje.

Quem mandou foi a Tina (http://blogdtina.blogspot.com.br/) e se você não conhece esta menina eu super recomendo uma visita no seu cantinho. Ela tem uma prosa muito boa e a sua receita é, segundo ela “ popular, caseira, regional, a meu modo, que nem sempre é o tradicional de explicar". E emenda que “as dúvidas ou alguma necessidade é só bater com uma colher de pau num fundo de panela”.



Moqueca de Ovo da Tina
Ingredientes e modo de preparo para devoração

Cortar muitas tirinhas de pimentão e cebola e arrumar no fundo de uma panela média com já picadinhos quadradinhos pequenos de calabresa comum ou paio e um pedacinho de carne de sertão (dispensável para quem não gosta) também picadinha miúda.

Regar com óleo e azeite doce e dourar em fogo baixo, desligar o fogo.

Numa vasilinha (tamanho de uma cx de margarina grande para uma panela média) colocar um alho machucado, extrato de tomate, uma colherinha de pimenta do reino, outra de cominho, outra de açafrão ou corante ou dispensar esse item, completar como d´água e tudo misturado colocar por entre os temperos da panela.

Picar um tomate e espalhar por cima e assentar alguns camarões secos

Regar com um fio generoso de azeite de dendê (a depender do tamanho da panela e do gosto por dendê, dois fios).

Picar e colocar por cima coentro, salsa e cebolinha, colocar a medida de outra vasilha do mesmo tamanho de extrato, água e sal a gosto.

Ligar o fogo de novo baixinho e quando levantar fervura colocar ovos estrelados por cima, que preencham toda a cobertura da panela, deixar o fogo baixinho e pegar o caldinho e ir regando as gemas dos ovos, para que elas não fiquem cruas tampar a panela e deixar um espacinho para fumaça subir e o caldo secar, desligar o fogo, dar um tempo de curtir o aroma e depois o sabor.

Como com arroz e farinha, tem quem faz pirão.

Bom dia


quarta-feira, 11 de março de 2015

terça-feira, 10 de março de 2015

Tristeza


A minha avó dizia-me que quando uma mulher se sentisse triste, o melhor que podia fazer era entrançar o seu cabelo; de modo que a dor ficasse presa no cabelo e não pudesse atingir o resto do corpo. 

Havia que ter cuidado para que a tristeza não entrasse nos olhos, porque iria fazer com que chorassem, também não era bom deixar entrar a tristeza nos nossos lábios porque iria forçá-los a dizer coisas que não eram verdadeiras, que também não se metesse nas mãos porque se pode deixar tostar demais o café ou queimar a massa. Porque a tristeza gosta do sabor amargo.

Quando te sintas triste menina- dizia a minha avó- entrança o cabelo, prende a dor na madeixa e deixa escapar o cabelo solto quando o vento do norte sopre com força. O nosso cabelo é uma rede capaz de apanhar tudo, é forte como as raízes do cipreste e suave como a espuma do atole.

Que não te apanhe desprevenida a melancolia minha neta, ainda que tenhas o coração despedaçado ou os ossos frios com alguma ausência. Não deixes que a tristeza entre em ti com o teu cabelo solto, porque ela irá fluir em cascata através dos canais que a lua traçou no teu corpo. Trança a tua tristeza, dizia. Trança sempre a tua tristeza.

E na manhã ao acordar com o canto do pássaro, ele encontrará a tristeza pálida e desvanecida entre o trançar dos teus cabelos…"

O texto eu apanhei aqui

Bom dia


segunda-feira, 9 de março de 2015

sexta-feira, 6 de março de 2015

quinta-feira, 5 de março de 2015

Filé de peixe ao forno

Vocês já perceberam que a pessoa gosta muito de receitas sem que seja preciso determinar a quantidade. O tamanho da sua receita depende do número de pessoas que serão servidas, da fome de cada um e se você vai servir algum aperitivo antes da refeição. Além disto, ao executar as receitas desta forma a sua mão vai “pegando o jeito” e se você não tem muita experiência na cozinha vai poder experimentar o seu jeito de fazer. Confie em você e acredite que a receita vai ficar muito saborosa.

A receita de hoje é de filé de peixe ao forno. Leve, saborosa e, se sobrar, ainda vira uma sopa cremosa de peixe.

Ingredientes

- Filé de peixe (eu sempre uso surubim porque morando longe do mar este é o peixe mais fresco que encontro por aqui)
- Batatas
- Manteiga
- Requeijão cremoso (copo)
- Creme de leite
- Sal
- Pimenta calabresa
- Salsa desidratada

Como fazer

Unte um pirex com manteiga. Coloque batatas fatiadas (o suficiente para cobrir o fundo). Coloque por cima os filés de peixe 



Tempere com sal, pimenta calabresa seca e salsa desidratada




Misture o creme de leite com o requeijão (em quantidades iguais) e coloque sobre os filés



Leve ao forno até dourar. Agora é só saborear.



Para tudo porque estou bege... A receita da Caçarola Mineira viajou até Portugal e a Isabel fez a gentileza de enviar a sua foto. E neste troca-troca de cozinheira vi que ela usou papel manteiga para forrar o tabuleiro. Vou experimentar, assim que eu emagrecer um pouco porque eu como sozinha uma receita destas. É irresistível.

Aproveita e visita o blog da Isabel. Ela faz coisas lindas.
http://1000projetus.blogspot.com.br/


E ela prometeu enviar uma receita de mãe. Vamos aguardar.

Bom dia


quarta-feira, 4 de março de 2015

terça-feira, 3 de março de 2015

segunda-feira, 2 de março de 2015