domingo, 31 de agosto de 2014

sábado, 30 de agosto de 2014

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Carne de panela


Não se sabe ao certo a origem deste prato mas podemos dizer que faz parte da culinária brasileira. A receita é simples. Prática e saborosa traz na lembrança a cozinha da vovó ou da mãe.

O que não é o meu caso. A carne de panela não fez parte da minha infância porque minha vó, mulher das letras e da fé entrava na cozinha quando a refeição estava servida. Minha mãe tinha a “mão de tempero” mas não comia carne de boi. Na minha infância, somente carne de porco, frango ou peixe – este estava presente em raras ocasiões e até hoje tenho um pouco de dificuldade em acertar no seu preparo.

Eu aprendi a apreciar foi com o marido. Frequentando os botequins destas Minas Gerais, ele que é muito carnívoro, sempre pedia a carne de panela e que geralmente vem acompanhada de mandioca cozida ou frita, batatas, pão, farofa ou algum tipo de salada.

A carne de panela está perfeita quando ela vai desfiando e praticamente não é necessário usarmos a faca porque ela está macia e suculenta. Um dia, não resisti e pedi a receita ao dono do bar que sempre frequentávamos porque a que comíamos ali era, sem dúvida, a melhor de todas.

Mas deixando o “trololó” de lado vamos à receita de quinta.

Se você fizer uma consulta nos seus livros de receita ou na internet vai descobrir que vários tipos de corte de carne são utilizados no seu preparo. E que ela é feita na panela de pressão. E que a carne é cortada em cubos e temperada antes de dourar.

Nananinanão... eu aprendi de forma diferente e recomendo.

Eu só uso a maçã do peito. Ela tem uma capa de gordura que é essencial para um bom resultado final.

Escolha um bom pedaço e deixe-o inteiro. Não tempere a carne.

Numa panela, coloque uma porção generosa de óleo e leve ao fogo para esquentar. Doure a carne dos dois lados.

Desligue o fogo, deixe esfriar e coloque água quente até cobrir a carne. Se você colocar a água com o óleo ainda quente a gordura vai se espalhar por toda a sua cozinha.

Coloque caldo de galinha na água para temperar. Caldo de galinha??? Isto mesmo, ele é mais suave e a carne fica mais saborosa. Deixe a chama do fogão na temperatura mínima.

Vai ficar pronta em mais ou menos 3 horas e deve-se colocar mais água quente para não deixar a água secar. Sempre água quente porque a água fria vai endurecer a carne e em pequenas quantidades para que ao final você obtenha um caldo consistente e grosso.

Depois da carne pronta e servida, guarde a panela - sem lavar. E na próxima semana eu ensino o que fazer com uma panela suja.


Espero que gostem e se fizer, conte para mim.

Atualizando: perguntaram qual seria o outro nome da maçã de peito porque ele pode varias nas diversas regiões do pais. A Maçã de peito é a parte separada do acém e normalmente tem uma boa camada de gordura.



Bom dia


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

terça-feira, 26 de agosto de 2014

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

domingo, 24 de agosto de 2014

sábado, 23 de agosto de 2014

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Caponata


A Caponata é um antepasto típico da Sicília (Itália), onde a base normalmente é de berinjela. Aí você pode acrescentar outros ingredientes como pimentões, alcaparras, cebola, azeitonas, passas. E azeite. Muito azeite…muito, muito azeite.

É uma receita versátil porque permite que você acrescente ingredientes – tomates, vinho, alho, castanha, cebolas, champignon, azeitonas. Ou tire – como pimentões, por exemplo. Ou seja, você pode adaptar os ingredientes de acordo com as suas preferências.

Há os que preparam em uma frigideira, mas eu prefiro fazer no forno

Depois de pronta vai para a geladeira. E, com o passar dos dias, vai ficando cada dia mais gostosa. Isto porque a caponata é do tempo que “curtir” era só pegar bem o gosto do tempero. Ou debochar de alguém.

Aqui em casa ela é usada para beliscar com torradinhas ou pão italiano quando servimos um vinho antes das refeições. Mas no dia a dia, ela sempre vem com os ingredientes da salada pois o seu sabor e aroma temperam divinamente as folhas e legumes.

Uma receita rende muito por isto aconselho que você faça com berinjelas menores e vá renovando sempre a sua receita.

Ingredientes
2 berinjelas pequenas
1/2 pimentão vermelho
1/2 pimentão amarelo
1/2 pimentão verde
1 cebola grande
1/2 xícara de passas sem sementes
Orégano a gosto
Pimenta calabresa (seca) a gosto
Sal a gosto
Azeite

Como fazer:


Lave e corte as berinjelas em cubos, eliminando as pontas.

Tire as sementes dos pimentões e corte-os em pedaços maiores

Descasque e corte a cebola em pedaços maiores

Coloque tudo em um tabuleiro, acrescente as passas e regue com bastante azeite. 

Tempere com sal e orégano.

Cubra com papel alumínio, prendendo bem as bordas para que o vapor não escape.

Depois de 40 minutos (este tempo vai depender de cada forno) retire o papel alumínio. Mexa e, se necessário, coloque mais azeite e complete o cozimento. Os legumes devem ficar macios, sem desmanchar.

Bom dia

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

terça-feira, 19 de agosto de 2014

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Fim de semana


Fui levar o meu gato para passear. 

Volto na segunda-feira.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Ambrosia


Marido tem uma relação muito interessante com a comida. Bom de garfo (e de faca porque é essencialmente carnívoro) ele não sabe cozinhar e por muitas vezes troca alhos por bugalhos.

Mas é capaz de reconhecer os ingredientes utilizados na preparação do prato. Recentemente estivemos em um restaurante que serve um único prato, onde o molho secreto que acompanha a carne torna a experiência inesquecível. Ao comer, ele disse “este molho tem canela”. Fiz uma pesquisa nos meus livros de culinária e encontrei a confirmação.

Ele gosta muito de doce e, porque hoje é “politicamente correto” termos refeições leves e frugais para o bem da nossa saúde, eu evito preparar.

Mas a ambrosia esteve sempre na sua lista de desejos (já falei sobre isto AQUI) e quando uma amiga me deu esta receita eu não resisti. Pode fazer porque ela é muito saborosa e não tem erro.

Ingredientes

1 litro de leite
2 latas de leite condensado
1 pedaço de canela em pau
8 ovos

Numa panela, colocar o leite e o leite condensado e deixar ferver.

Bater as claras em neve, misturar as gemas (levemente).

Quando o leite ferver, colocar (com a ajuda de uma escumadeira) pequenas porções da mistura de claras com gemas. Virar dos dois lados para que cozinhe. Retirar e colocar em uma vasilha à parte.


Quando finalizar, partir em pedaços e voltar para a panela. Deixar ferver, misturando para que o caldo se incorpore aos ovos.

Pequenas alterações que fiz:

- se estiver usando ovos muito grandes (como eu fiz) você pode diminuir a quantidade e 6 ovos serão suficientes.

- como usei os 8 ovos pedidos na receita eu queimei em uma panela uma pequena quantidade de açúcar cristal e juntei leite. Deixei ferver até o açúcar dissolver e em seguida misturei ao doce já pronto e deixei ferver mais um pouco.

- o meu doce ficou assim tão amarelinho porque usei ovos caipiras.

Bom dia

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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Kitchen chef

Tenho um pé na cozinha porque eu acredito que a cozinha é um lugar para cuidar do outro. Junto com o tempero nós colocamos aromas, cores, sabores, texturas.

Colocamos também ternura e amor. Incentivar a criança a participar do preparo dos alimentos pode ser uma brincadeira.

Assim, a carta que enviei para os meus amores tinha também um livro de receitas simples para serem executadas por crianças.

E fazer os Pop Cakes ocupou uma tarde das suas férias escolares.










Bom dia

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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Tá com frio?

Coisa mais charmosa é usar lenços e echarpes no frio. 

Eu não posso. 

Tenho só 1,5 m e pescoço curto. 

Espere um pouquinho que eu vou ali para chorar...







Bom dia

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Bom dia

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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Catupiry ao azeite e alho


Como este espaço é para “receita de quinta” a gente sempre aposta na simplicidade. Afinal, passar horas em uma cozinha preparando pratos elaborados não é o meu sonho de consumo.

Hoje apresento uma sugestão de entrada de um jantar. Ela é saborosa, de preparo rápido e utiliza poucos ingredientes.

Você vai precisar de:

1 queijo catupiry
¾ xícara de azeite
2 colheres de sopa de alho frito crocante (você encontra em supermercados e gosto de usá-lo porque a digestão é mais leve).

Modo de preparo:

Leve o catupiry ao congelador (por alguns minutos) para que você consiga tirá-lo mais facilmente da lata. Coloque-o no recipiente em que será servido. Reserve.

Numa frigideira coloque o azeite e leve ao fogo para aquecer. O fogo deve ser baixo para que o azeite não fique amargo. Quando estiver quente, junte o alho e mexa. Se você usar o alho cru, deve mexer até que ele fique ligeiramente dourado.

Despeje ainda quente sobre o catupiry e sirva imediatamente, com torradas.

Viu como é fácil? Pode deixar tudo preparado com antecedência e finalizar quando os seus convidados chegarem.

Bom dia

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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Doida ou doída?


Acordo com uma dor no peito. Alguns minutos para perceber que os músculos estão tensos. Culpa do vento que ao encontrar as frestas das venezianas das janelas invade todos os cantos. O som do vento do inverno aumenta a sensação de frio.

Relembro Adélia Prado “Minha alma é um bolso onde guardo as minhas memórias vivas. Memórias vivas são aquelas que continuam presente no corpo. Uma vez lembradas, o corpo ri, chora, comove-se, dança. O que a memória amou fica eterno”.

Quando criança eu escrevia o meu nome nos vidros embaçados.

Hoje a brincadeira não me atrai porque a manhã fria traz uma sensação de solidão. E a lembrança de que as coisas boas ficaram no passado.

O mundo ficou pior. As notícias do dia falam de violência. Contra crianças e idosos. Violência psicológica, física. Exploração do trabalho infantil. Fica sem explicação o assassinato de várias mulheres. Abuso sexual de menores.

Um novo escândalo de corrupção. Assaltos, comércio de drogas. O pai que abandona o filho, preso às ferragens do carro, após um acidente.

Fico assustada com o novo modelo de família mostrado em novelas e seriados como se esta fosse a nossa realidade. Me recuso a assistir algo que se chama Boogie Oogie, que eu nem sei o que significa. Como me recuso a participar de discussões cujo tema é “vai ter ou não vai ter beijo gay?”

E penso em fugir desta dura realidade. Quero ter o meu pedacinho de chão na Vila de Santa Fé. Quero dialogar com a fábula. Quero acreditar que o amor supera barreiras.

Lá, o cenário do inverno não traz a solidão. Quero recuperar a minha ingenuidade e acreditar que o vilão é capaz de se transformar.

Na Vila de Santa Fé acredito que serei capaz de cantar, que nenhuma palavra será vazia, que os sentimentos sempre serão verdadeiros. Nunca mais sorrisos frios, abraços forçados e saberei reconhecer a felicidade em cada canto.

Será que fiquei doida? Tudo bem, prefiro ser doida do que doída.

Bom dia


terça-feira, 5 de agosto de 2014

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014