quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mandioca


Bora para mais uma receita de quinta?

Hoje, mais uma vez, não tem medidas exatas e você pode fazer, sem medo de errar.

Encontrei esta receita em um blog de culinária e hoje, quando resolvi publicá-la, não consegui encontrar a origem. Assim, se a “mãe” passar por aqui pode me avisar para que eu possa atualizar a fonte.

Na verdade, não é nem uma receita e sim uma nova forma de preparar a mandioca para você utilizá-la de várias formas.

Como fazer:

- Cozinhe a mandioca, com sal, até ficar muito macia. Se você utiliza caldo industrializado, pode colocar 1 tablete.

- Ainda quente, coloque em um tabuleiro e amasse com um garfo. Quando estiver amassando, coloque uma colher bem cheia de manteiga para cada quilo de mandioca que você está utilizando. Vá espalhando pelo tabuleiro, deixando esta massa de mandioca e manteiga com a altura de mais ou menos 3 cm.


- Leve ao congelador, durante aproximadamente 30 minutos.

- Depois, com uma faca comum, destas que a gente utiliza nas refeições, faça cortes no sentido horizontal e vertical, marcando bem.

- Leve novamente o tabuleiro ao congelador. Quando estiver congelado, separe os pedaços de massa de mandioca e guarde no congelador, em saquinhos plásticos, bem fechados.



E depois, como usar? Depende...

- Quer mandioca frita? Aqueça o óleo e frite os pedaços

- Quer engrossar um caldo de legumes? Quando os legumes estiverem praticamente cozidos junte os pedaços de mandioca e deixe até derreter.

- Fez uma carne cozida? Quando estiver pronta junte os pedaços de mandioca e deixe cozinhar.

- Quer fazer um caldo de mandioca? Aqueça um pouco de óleo em uma panela, junte os temperos de sua preferência, coloque água e os pedaços de mandioca até derreter. Combina muito bem com costelinha de porco ou vaca, se você tiver para acrescentar. Também já fiz com sobras de peixe assado (lembrou do bolinho de mandioca com camarão? Este casal é um par perfeito)

E preciso confessar que depois que aprendi a deixar a mandioca preparada desta forma eu nunca mais fiquei sem tê-la guardada no meu freezer.

Segunda confissão: depois que vi a foto do meu tabuleiro - tão velhinho e e cheio de manchas - já providenciei uns novinhos para que fiquem bonitos na foto.

Bom dia

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Happy Birthday


Você cresceu assim como cresce mais e mais o nosso amor por você. Quando você chegar vamos fazer outra festa. Com muito chocolate, morangos e doce de leite. Vai ter também pão de queijo. E o que mais você quiser.

Este é o cartão que será entregue hoje, junto com o seu presente. Tenha um dia lindo e aproveite cada instante.


Bom dia

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terça-feira, 29 de julho de 2014

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Ao mestre, com carinho

O gesto de presentear alguém sempre carrega a intenção de fazer esta pessoa feliz. Já era esperado – afinal ela está comemorando o seu aniversário – mas o presente deve mostrar o seu carinho, a sua atenção e a sua amizade.

Demoramos aproximadamente 3 meses preparando o presente da professora da nossa turma de bordado. Tudo começou com a escolha dos guardanapos e do aro de enfeite. Aí, cada aluna, com criatividade e competência, bordou o monograma do casal.


Arrematados por uma renda, estavam prontos para serem lavados e engomados. 


Valeu à pena. Foi mágico o instante da entrega e acredito que, mais do que um presente, ela recebeu de volta o aprendizado que nasceu do seu cuidado com cada uma de nós.



Bom dia

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domingo, 27 de julho de 2014

Bom dia

Quem deixou a porta da geladeira aberta?

sábado, 26 de julho de 2014

sexta-feira, 25 de julho de 2014

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Churrasco à Marchesan

A receita de hoje – Churrasco à Marchesan- não é daquelas bem explicadinhas, com seus pesos e medidas. 

Todos que já se aventuraram pela cozinha sabem que, como bem disse Rubem Alves, “além de amar tem de saber. E o saber leva tempo para crescer”.

Se queremos acertar é bom estarmos preparados para errar e é assim que a gente vai aprendendo Sem medo de ser feliz, vá testando e experimentando (e engordando também). A única medida que eu posso dar hoje é que sempre calculamos 1 colher de tempero pronto (sal e alho) para cada quilo de carne. O resto, vá colocando “no olho”.

Este jeito de preparar carne assada que utilizo aqui em casa eu aprendi em uma entrevista dada pelo Deputado Federal Nelson Marchezan (1938 – 2002), quando lhe perguntaram como um gaúcho em Brasília e morando em um apartamento ficava sem o seu tradicional churrasco. É bom lembrar que esta entrevista deve ter mais de 20 anos e os espaços gourmet em prédio não existiam e a bem da verdade, o churrasco não era ainda esta mania nacional.

E ele ensinou assim:

Faça uma pasta com manteiga, azeite, cebola, sal, pimenta e ervas. Misture bem e espalhe por toda a carne (não fure a carne porque as fibras se partem e isto endurece a carne).

Sobre um tabuleiro (forrado com papel alumínio para facilitar na hora de lavar o vasilhame) coloque uma grelha com a carne, deixando o lado da gordura para cima.

Esquente bem o forno antes de colocar a carne para assar. Vire a carne e vá regando com a pasta de manteiga até o ponto desejado (mais ou menos passado).

E prepare-se para o cheiro de churrasco que vai invadir o seu apartamento.

Esta forma de preparo é utilizada para toda carne macia como a picanha porque a carne é colocada diretamente sobre a grelha.

Mas, quando fazemos uma costela de boi que é mais dura, a carne deve ser enrolada em papel alumínio, sem deixar nenhuma abertura para que o vapor não se espalhe. isto deve ser feito porque a carne deve cozinhar antes de assar. Não é preciso pré-aquecer o forno e devemos deixa-lo em fogo baixo por no mínimo 3 horas antes de abrir o papel alumínio e deixar a carne assar. 

As fotos são da última costela de boi que preparei. Quer um pedacinho? Não posso mandar porque não sobrou nadinha e a minha cinturinha de borda recheada com catupiry é a prova do que eu estou falando.

Passo 1 - Tempere a carne


Passo 2 - somente a costela deve cozinhar antes de assar


Passo 3 - Saborear


Bom dia

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quarta-feira, 23 de julho de 2014

terça-feira, 22 de julho de 2014

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Pecado capital: a inveja

A inveja é um sentimento que me acompanha sempre.

Tenho inveja de quem é alto, de quem come muito e não engorda, de quem sabe cantar ou tocar um instrumento. Babo de inveja quando vejo alguém dançando bem e por aí vai.

É interessante ver como inveja é um sentimento de contradições. Ela traz dentro de si um lado positivo – eu estou admirando algo que é belo – mas ela é capaz de despertar dentro de mim algo negativo.

Se bem trabalhada, a inveja pode servir de incentivo e nos faz aprender o que admiramos. Mas, para estes problemas de genética, não tem jeito mesmo. Temos que aprender a conviver com os nossos limites.

Mas inveja braba, daquelas de me deixar no chão eu tenho de quem sabe costurar. Já tentei aprender, já tive máquina de costura (dei para alguém em uma mudança de casa), mas não levo jeito. Como as costureiras são cada vez mais raras, fico aqui admirando os tecidos e os belos trabalhos que as pessoas conseguem produzir.






Aqui você encontra outras sugestões e moldes

Bom dia

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sábado, 19 de julho de 2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014

A cereja do bolo


Não, hoje não temos receita. É que, quando falamos em decoração, as almofadas são como a cereja que colocamos no bolo. Dão charme ao ambiente, são versáteis, podemos variar bastante e parece que a casa sempre está renovada. AQUI você encontra o tutorial que ensina o como fazer.

Bom dia

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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Pão da Cristina

Hoje vou inaugurar uma nova tag aqui no blog – Receita de Quinta.

Gosto de cozinhar e marido – o meu público mais fiel – não abre mão de vir almoçar em casa (o trabalho é bem perto) e como hoje eu tenho um escritório virtual é fácil, para mim, conciliar as atividades de uma casa e a minha vida profissional.

Assim, você vai encontrar aqui, sempre na quinta-feira, uma receita preparada por mim. Já vou avisando que você não deve esperar grandes produções fotográficas porque não sou boa isto. São apenas receitas simples e testadas. Feitas com muito amor, ingrediente essencial que realça os sabores, os aromas, as cores e texturas do que preparamos.

Já contei AQUI que estou fazendo queijos para o nosso consumo. E um subproduto do queijo é o soro. 


Quando transformamos o leite em queijo temos uma água meio turva que é o soro – denominada whey protein e muito apreciada pelos atletas. Trata-se de uma proteína de altíssima qualidade indicada para os que desejam construir ou reparar tecidos musculares.

Podemos utilizar este soro de várias formas e uma das mais apreciadas por mim é no preparo de pães, substituindo o leite ou a água indicados na receita original. O seu uso deixa o pão mais fofinho, além da economia que faço porque acho um absurdo pagar mais de R$ 30,00 pelo quilo de pão (só o pão francês é mais barato).



A receita de hoje tem o nome de uma amiga muito querida porque foi ela quem me deu esta receita (assim, ao longo dos tempos, as receitas vão mudando de nome e descobrir a sua origem é quase impossível).

Outro segredinho: é complicado fazer pão no inverno, principalmente se não temos um espaço mais aquecido para deixa-los crescer (o que é o meu caso). Para resolver isto eu coloco o pão em cima do fogão, coberto por um pano (sem encostar na massa). E ligo o forno. O pão cresce e é bonito de se ver esta transformação.

Espero que você faça. E se gostou, conte para mim.

Pão da Cristina

4 xícaras de soro morno (pode substituir por leite e a temperatura é semelhante à mamadeira de bebê).

4 tabletes de fermento fresco

Dissolver o fermento no soro e juntar 1 colher de sopa de açúcar e 1 xícara de chá de farinha de trigo. Mexer, tampar com um pano e deixar descansar (até começar a fazer pequenas bolhas).

Em seguida, misturar 1 xícara de óleo, 1 xícara de açúcar (menos 1 colher de sopa), 1 colher de chá de sal, 3 ovos. Acrescentar farinha de trigo até soltar das mãos e da vasilha (mais ou menos 2 kg de farinha). Deixar descansar (esta é a hora de colocar em cima do fogão para deixar crescer até dobrar de volume).

Modelar os pães e colocar em assadeira sem untar. Crescer novamente (em cima do fogão, se necessário)

Colocar para assar. Assim que retirar do forno pincelar manteiga.

Só para completar: de quinta é uma expressão popular utilizada quando queremos dizer que alguém ou algo tem valor duvidoso, desprezível, de mau gosto. Muitas vezes vem acompanhada da palavra "categoria". Aqui, além de fazer referência ao dia da semana, quero deixar claro que não sou uma chef, apenas uma cozinheira. E com muita honra.

Bom dia

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quarta-feira, 16 de julho de 2014

terça-feira, 15 de julho de 2014

E venceu o melhor! Bravo Alemanha.

O meu caso de amor com o futebol é bem recente. Nunca entendi como um acontecimento que dura apenas 90 minutos pode ainda ser discutido, comentado, elogiado, visto e revisto por várias e várias vezes, anos a fio.

Comecei acompanhando o marido ao estádio. Comprei a minha primeira camisa. Aprendi a comemorar as minhas vitórias e as derrotas do adversário. E, principalmente, aprendi a admirar um bom jogo. De qualquer time.

E a Copa do Mundo nos deu isto. Vimos times guerreiros e partidas memoráveis. E nos deu a oportunidade de conviver com o diferente.

Esta convivência foi o melhor do torneio. O olhar “estrangeiro” nos faz conhecer e nos ensina a gostar do que nós temos. Nos faz ver que podemos aprender com o outro.

É lindo ver que no Brasil o céu do inverno é azul

À princípio estranhei e queria saber porque o brasileiro colocava areia na comida. Experimentei e senti o gosto de bacon. Então conheci a farofa”.

É muito bom chegar a uma cidade e ouvir que você é bem-vindo”.


Nossos sabores conquistaram os estrangeiros e não houve quem deixasse de elogiar o pão de queijo no café da manhã, tropeiro, o churrasco, a feijoada 
no almoço e petiscos para acompanhar a cerveja gelada nos bares à noite.

Os argentinos foram um caso à parte. Por estarem perto de casa invadiram o nosso país praticando, muitas vezes, um turismo predatório e indesejável. Milhares vieram de carro ou motor home, sem ingressos para os jogos, sem reserva em hotel. Quem já viajou sabe que isto é impossível de acontecer em países que fazem um controle em suas fronteiras. Em estado alfa porque disputavam a final, pareciam acreditar que poderiam virar o jogo na economia, na política e no futebol. Sua presidente teve alguns bons dias para respirar aliviada porque transferiu parte de seus problemas para o Brasil.

A criatividade do brasileiro e o seu senso de humor nos fizeram rir, até mesmo dos nossos problemas. Conhecemos o casal que confundiu o nome dos destinos e no lugar de ir para Salvador, acabou chegando em El Salvador. Assim como o torcedor chileno que confundiu Curitiba com Cuiabá e ficou sem ver a partida da sua seleção. Teve também o jornalista alemão que, ao pedir informações para chegar ao Pão de Açúcar acabou parando no supermercado do mesmo nome.

Podolski nos ensinou que simpatia e gentileza abrem portas. Inclusive as do coração. Quando chegaram à Bahia os alemães foram rejeitados pelos habitantes locais que se sentiram ameaçados pelas novas regras de segurança implantadas pela equipe. Ao partir, deixaram um legado de benfeitorias e lembranças.

Problemas? Tivemos muitos. São problemas enormes e inaceitáveis. Obras inacabadas, parte de um viaduto caiu matando pessoas, a lei seca tirou férias e desapareceu. Os outros também os tem: torcedores invadiram estádios, a mordida do jogador uruguaio Suárez no ombro do jogador italiano Chielini mostrou ao mundo que nem sempre conhecemos as regras do jogo e as respeitamos. Conhecemos a seleção que beijou e cheirou os maços de dinheiro.

A derrota da seleção brasileira já foi chorada em verso e prosa. Luciano Huck comparou a goleada do Brasil pela Alemanha ao atentado de 11 de setembro (menos, Sr. apresentador. Bem menos). É uma triste lição e, se queremos recuperar o prestígio do país do futebol, temos que fazer uma faxina nas instituições que gerenciam este esporte. Entender que o outro aprendeu a jogar. Nós ensinamos e o aluno já está superando o mestre. Talentos temos de sobra mas é preciso reconhecer nossas falhas e mudar (sem que seja preciso criar uma nova estatal para administrar).

Agora é hora de pagar a conta da festa e investigar as obras superfaturadas. Tirar os tapumes que encobriram as nossas falhas. Trazer os estudantes de volta às aulas. Aprender que para a realização de um grande evento o país deve continuar o seu dia a dia, sem feriados ou férias forçadas porque isto também prejudica a economia e compromete o que ganhamos com a vinda de tantos turistas.

E ao final de tudo esta imagem nos mostra que quando um dia acaba assim somos muito felizes porque são as coisas pequenas que enriquecem a vida.



Bom dia

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segunda-feira, 14 de julho de 2014

domingo, 13 de julho de 2014

sábado, 12 de julho de 2014

sexta-feira, 11 de julho de 2014

quinta-feira, 10 de julho de 2014

quarta-feira, 9 de julho de 2014

terça-feira, 8 de julho de 2014

Bom dia


Um dia amarelinho para todos.

Eu vi aqui

segunda-feira, 7 de julho de 2014

sexta-feira, 4 de julho de 2014

quinta-feira, 3 de julho de 2014

quarta-feira, 2 de julho de 2014

terça-feira, 1 de julho de 2014